Pesquisa revela que índice de escolaridade no Amazonas supera a média nacional

 

Neste mês de fevereiro, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou o estudo setorial ‘Situação Social nos Estados’, revelando que o índice de escolaridade no Amazonas – no que tange à população com 15 anos ou mais – é superior às médias da região norte e nacional.

 

O estudo analisou o período compreendido entre os anos de 2004 a 2009 e em relação à educação, notificou o avanço expressivo nos níveis de escolaridade no Amazonas. No que compreende à média de anos de estudo da população com 15 anos ou mais, o retrospecto amazonense supera a média geral do país.

 

“O estudo do Ipea classifica como ‘escolaridade’ a média de anos de estudo da população acima de 15 anos de idade. Pela análise, observou-se que a média amazonense era de 7,0 anos, em 2004, e evoluiu para 7,7 anos, em 2009. No mesmo período, a média nacional era 6,8 anos, sendo ampliada para 7,5 anos”, afirmou o diretor do Departamento de Políticas e Programas Educacionais (Deppe) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Edson Melo. 

 

O retrospecto do Amazonas supera também a somatória dos demais Estados da região norte, que no mesmo período registrou 6,2 e 7,1 anos de estudos para este nível populacional.

 

Para o diretor do Deppe, o avanço se justifica, sobretudo, pela ampliação dos programas e dos investimentos em educação básica conferidos pelo Governo do Estado. “Inúmeras ações vêm sendo empreendidas e contribuem para universalização e a melhoria contínua do ensino no Estado. Podemos destacar, dentre elas, a iniciativa de levar a educação básica para comunidades rurais por meio do revolucionário centro de Mídias, que utiliza o sistema de educação à distância, com tecnologia de IPTV; a ampliação da rede de escolas de tempo integral e outras ações importantes, como por exemplo, o projeto Jovem Cidadão, que já beneficia mais de 100 mil estudantes amazonenses”, apontou Edson Melo.  

 

 

Observando a questão do combate ao analfabetismo direcionado a pessoas com 15 anos ou mais, o Amazonas, segundo o Ipea, também apresenta padrões mais favoráveis que  o nacional e o da própria região norte.

 

Conforme apontou a pesquisa, em 2004, 8,6% dos amazonenses eram analfabetos, contra 12,7% dos nortistas e 11,4% dos brasileiros, em geral. Em 2009, essa situação de vantagem permaneceu: os analfabetos compunham 7% da população do Amazonas, enquanto no Norte e no Brasil, registrou-se 10,5% e 9,7%, respectivamente.

 

De acordo com o secretário da Seduc, professor Gedeão Amorim, visando reduzir ainda mais os índices de analfabetismo, o Governo do Estado está criando o programa ‘Amazonas Alfabetizado’. “Para o enfrentamento desse desafio constituímos o programa ‘Amazonas Alfabetizado’ com a meta de alfabetizar no biênio 2012-2013, 60 mil pessoas, sendo aproximadamente 40 mil na zona urbana e 20 mil na zona rural do Estado”, anunciou Gedeão Amorim.