Professores participam do curso ‘Educação em espaços não formais’ e visitam a Ponte Rio Negro
Na jornada pedagógica que antecedeu o início das aulas de 2012, os professores da escola estadual Sólon de Lucena (localizada na Avenida Constantino Nery) fizeram uma visita técnica à ‘Ponte Rio Negro’, que liga Manaus ao município de Iranduba. A visita fez parte do curso “Educação em Espaços Não Formais”, promovido pelo Programa de Pós-Graduação e Ensino na Amazônia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e propôs aos docentes a utilização de diferentes espaços da cidade no processo de ensino-aprendizagem.
Ao participar do curso, o grupo de professores da escola estadual Sólon de Lucena refletiram sobre a pós-modernidade que traz inovações em diversos campos da vida humana, as quais devem ser levadas em conta no exercício do magistério como pré-requisito para o desenvolvimento de um sistema educacional cada vez mais interdisciplinar, contextualizado e interativo.
Segundo a professora Hiléia Maciel, analisando grandes obras de integração – como a Ponte Rio Negro –, o professor pode selecioná-las como objeto de estudo. “Dessa forma, os alunos passarão de meros observadores a sujeitos do conhecimento”, explicou a professora, acrescentando que a investigação analítica pode ser desenvolvida em todas as disciplinas, e aplicada a teatros, museus e prédios históricos.
Interatividade e contextualização
A interdisciplinaridade e a contextualização têm se tornado cada vez mais essencial no processo de ensino. De acordo com o diretor de Políticas e Programas Educacionais da Seduc, professor Edson Melo, disciplinas que antes eram ministradas sem nenhuma interação com as demais, hoje vêm sendo trabalhadas de maneira integrada, o que gera um maior aproveitamento. “A interdisciplinaridade e os trabalhos extraclasse, hoje, são grandes aliados do conhecimento, por isso a Seduc, tem investido e incentivado as escolas na realização de ações com este fim”, apontou o diretor.