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"Eu trouxe esse projeto para chamar a atenção dos alunos até a escola"

Aos 41 anos, a amazonense Irlene Pinheiro Costa, professora da disciplina de Artes da Escola Estadual Sant’ Ana, localizada na Zona Centro-Sul de Manaus, começou um projeto bastante inovador. O objetivo era buscar alternativas para trazer os alunos de volta ao convívio escolar e mantê-los confiante no propósito de conquistas das metas de ensino, aprendizagem e descobertas de suas habilidades e vivências de conhecimento. Ela iniciou o projeto de “Produção e Fruição das Artes - As diversas formas de aprendizagem pela expressão artística: artes visuais, teatro, música, dança e literatura”, dando início no mês de abril. A iniciativa se deu em descobrir e desenvolver talentos antes “adormecidos” dentro dos alunos, promovendo o ganho cultural por meio das diversas formas de aprendizagem com auxílio da arte. O projeto teve envolvimento total dos discentes da escola Sant’ Ana das três séries do Ensino Médio, nos dois turnos (matutino e vespertino) e de alunos finalistas e monitores da Faculdade de Artes da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O envolvimento dos alunos com a arte e a cultura ajudou na diminuição do abandono escolar, melhoria do ensino, aprendizagem e valorização intelectual dos estudantes por meio das suas habilidades. Hoje, o projeto é realizado de segunda à sexta-feira, após o horário de aula, com no máximo uma hora de duração. A forma avaliativa deste projeto é por apresentações culturais promovidas pela Escola Sant’ Ana. Toda ação saiu do papel graças ao recurso do Programa Ensino Médio Inovador (Proemi), do governo federal, que financiam o desenvolvimento de projetos inovadores e que fazem a diferença na vida dos alunos, no caso dos artistas da Escola Sant’Ana, a utilização das técnicas do grafite. Desta forma, a escola acaba mostrando o interior dos alunos e suas vontades, a liberdade de expressão e preservação cultural, coreografias simples e complexas, que exijam noções precisas de espaço, reconhecer o jogo dramático, o improviso, o relaxamento, sensibilização, concentração com aspectos importantes nas apresentações de peças teatrais e as artes visuais. O projeto vem sendo de grande aprendizado para os alunos, e tem mudando a vida dos 46 que fazem parte do projeto de grafite. Eles colocam em prática a pintura no muro da escola, com textos sobre a educação, dança, arte e esporte. E desenvolvem o que aprendem na disciplina. A professora, acredita em sua equipe e garante mudanças positivas para o próximo ano. “Eu trouxe esse projeto para chamar a atenção dos alunos até à escola, pois ela não é a aquela que passa somente textos, mas aquela que pode observar as diferenças de seus alunos e tornar suas habilidades em forma de cultura e arte, e quem sabe ser grandes profissionais renomados na área que eles vêm se identificando”, diz Irlene. A mudança tem de começar um dia para que todas as crianças e jovens saibam o que é cultura, e a escola é uma das peças fundamentais para influenciar cada aluno da rede estadual de educação a buscar o melhor que tem dentro de cada um.
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