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Alunos da rede estadual apresentam dez games em Mostra na escola Petrônio Portela

Em uma atividade que combinou criatividade e inovação, estudantes da rede pública estadual desenvolveram mais de dez tipos de jogos eletrônicos. A ação é parte das atividades do Programa Estratégico de Indução à Formação de Recursos Humanos em Tecnologia da Informação (RH-TI), financiado pelo Governo do Estado e coordenado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Nesta quarta-feira, 13 de julho, para apresentar os jogos eletrônicos criados em sala de aula, os estudantes da rede estadual integrantes do programa realizaram a exposição de seus trabalhos durante a segunda edição da Mostra de Games. O projeto conta com a participação de 33 alunos. Os temas para desenvolver os jogos eram livres, portanto os alunos produziram jogos com temas de interesse como meio ambiente, terror, corrida, literário, aventura, lógica, entre outros. O evento foi realizado na escola estadual de Tempo Integral Senador Petrônio Portela, localizada na Avenida Bartolomeu Bueno da Silva, s/n, bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus. A Mostra de Games era direcionada para os alunos e professores da instituição. A coordenadora do RH-TI pela Fapeam, Rosângela Torres, diz que a realização da segunda edição da Mostra de Games evidencia o trabalho realizado pelos profissionais envolvidos com o projeto e comprova o potencial da escola pública. “Este trabalho evidencia todo um esforço dos profissionais comprometidos que nós temos desde os professores ao conduzir um trabalho em que os alunos possam demonstrar o que aprenderam e o que construíram, além da capacidade deles do sentido da inteligência. Nós trabalhamos com o processo criativo, confecção e construção do zero. A ideia e a estrutura foram dos alunos, a partir claro da orientação, apropriação de linguagem e dos fundamentos que o professor trabalhou com eles. Com isso, temos tentado demonstrar que a escola pública tem um grande potencial porque a nossa metodologia é no sentido de que o aluno se aproprie de alguma coisa e produza em cima disso”, disse. De acordo com o coordenador da atividade, professor Júlio Coelho, o projeto desenvolve habilidades nos alunos e é um meio de descobrir talentos. “O projeto consegue desenvolver diversas habilidades nos estudantes, eles passam a ser criativos e inovadores e descobrem os seus talentos”, afirmou Júlio. O coordenador disse também que mesmo não sendo um curso técnico da área, os alunos conseguem desenvolver bons trabalhos. “Apesar de não ser um curso técnico ou específico da área os alunos desenvolvem suas habilidades e produzem bons trabalhos. Além disso, os estudantes desenvolveram também autoconfiança e é perceptível a mudança e a melhora dos alunos ao longo do projeto e isso é resultado da metodologia diferenciada trabalhada com eles”, explicou o coordenador. Além da apresentação dos jogos, a mostra contou com exposições de consoles antigos, campeonatos de games e palestras com os temas: “Criativos e Inovadores”, “Realidade virtual em games” e “Evolução dos consoles e dos gráficos”. As atividades da segunda edição da Mostra de Games terão continuidade no dia 14 de julho, quinta-feira, a partir das 8h. Aprendizado O estudante do 3º ano do Ensino Médio, Robson dos Reis, 18, integrante do programa e que desenvolveu oito jogos, disse que pôde se aprofundar nos assuntos da área e que isso influenciará no seu futuro. “Nesse projeto, trabalhamos com a metodologia Fedhati que trata o aluno como se fosse um profissional, então o professor deu a lógica de programação e ensinou o básico das plataformas e nós como profissionais, nos aprofundamos nas ferramentas e desenvolvemos esses jogos. Esse processo de aprendizagem foi importante porque eu pude me aprofundar na área que eu quero trabalhar que é Ciência da Computação e Ciência da Tecnologia e eu acho que isso só tem a contribuir na minha carreira”, disse o aluno. Os joysticks utilizados nos jogos foram produzidos pelos alunos. “O joystick que utilizamos nos jogos, fomos nós que desenvolvemos, abrimos um controle de vídeo games que usam hoje em dia como o Playstation e o Xbox e vimos como é a estrutura dele e vimos que a parte que eles usam é praticamente o que a gente tem aqui, potenciômetros e botões, então fizemos os nossos próprios joysticks”, revelou. Josué Alves, 17, estudante da 3ª série do Ensino Médio da Escola Estadual Brigadeiro João Camarão, disse que já gostava da área, mas com o projeto o interesse pelo desenvolvimento de jogos se tornou maior. “O projeto está sendo uma experiência diferente para mim, abriu minha mente para muitas possibilidades que eu não conseguia enxergar antes. Eu já gostava dessa área antes de entrar no projeto e depois que entrei eu realmente me apaixonei e pretendo seguir carreira nas áreas de engenharia ou ciência da computação ou desenvolvimento de jogos”, explicou.
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