Com apenas 12 anos, estudante da rede pública estadual lança cartilha de prevenção ao uso de drogas
Para favorecer a qualidade de vida entre seus pares e contribuir com as políticas de prevenção ao uso de drogas, a estudante Isabelle Pimenta Malveira, 12, aluna do 7º ano do ensino do ensino fundamental da escola estadual Cacilda Braule Pinto, localizada no bairro Coroado, zona leste de Manaus, elaborou e lançou nesta primeira quinzena de outubro a cartilha “Drogas? Não! Escolha outro caminho”. O material, elaborado conjuntamente pela aluna e sua mãe e divulgado para os estudantes da escola procura instruir os adolescentes quanto aos prejuízos ocasionados pelo uso de entorpecentes.
Em linguagem atrativa ao público infanto-juvenil, o material informativo busca apresentar aos adolescentes os malefícios das drogas e os prejuízos que o seu uso traz para a saúde e para a formação das pessoas. “A cartilha aborda a triste realidade de quem faz a opção pelo uso de drogas e apresenta caminhos bem mais saudáveis e promissores que devem ser escolhidos por nós, jovens”, disse a aluna Isabelle Malveira.
O trabalho final, já divulgado para os demais estudantes da escola estadual Cacilda Braule, conta com instruções, conteúdo informativo e gravuras elaboradas também pela estudante.
Segundo Helena Pimenta, mãe da aluna e colaboradora na produção da cartilha, a decisão em elaborar o material surgiu a partir do interesse por informações observadas junto aos alunos da escola e colegas de Isabelle. “Em um determinado trabalho escolar eu trouxe os desenhos temáticos (elaborados pela Isabelle) e decidi trazer também ilustrações sobre as drogas. Percebi, na ocasião, que os alunos se interessaram, mostrando-se impactados pelas informações. Resolvemos, então, elaborar a cartilha que foi muito bem aceita pela comunidade escolar”, explicou Helena Pimenta.
[caption id="attachment_8297" align="aligncenter" width="600"] Material foi divulgado para demais estudantes da escola estadual Cacilda Braule.[/caption]
Ainda de acordo com a mãe, o projeto é um estímulo à capacidade criativa. “Observando o desenvolvimento da minha filha, notei que já aos cinco anos de idade ela apresentava aptidão para o desenho. Desde então passei a incentivá-la e, hoje, fico muito gratificada por ver os frutos de sua vocação para as artes”, revelou Helena Pimenta.
A cartilha está alinhada à proposta da escola estadual Cacilda Braule Pinto que como as demais escolas públicas estaduais realiza um trabalho educativo de prevenção ao uso de drogas junto ao alunado. Para a gestora da escola, professora Maria do Carmo Araújo, a cartilha, como instrumento de orientação, é impactante e de grande relevância. “A cartilha tem linguagem acessível aos alunos e serve como um alerta para que os estudantes escolham outros caminhos que não sejam o das drogas”, afirmou a gestora.