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Estudantes da escola estadual Libertador Simon Bolivar participam de intercâmbio na Venezuela

No período de 23 a 29 de junho, um grupo de dez estudantes e nove professores da escola estadual Libertador Simon Bolivar participou de um intercâmbio educativo e cultural conhecendo a Venezuela. A viagem foi custeada pela Embaixada daquele país  e a escola, por meio da consulesa Carmen Navaes Reyer, recebeu o convite para conhecer e participar de programações durante uma semana na Venezuela, país de origem do patrono da escola. 
 
O grupo chegou em Caracas, capital venezuelana, no dia 23 de junho sendo recepcionados e assessorados por membros do Ministério da Educação e do Ministério de Relações Internacionais da Venezuela. 
 
Após a recepção oficial e hospedagem, a comitiva amazonense teve a oportunidade de prestigiar atos comemorativos e cívicos celebrados pela população da Venezuela neste período do ano, tais como a “Batalha de Carabobo”. Os amazonenses participaram também de uma visita ao Ministério da Educação onde receberam as boas vindas no Salão Oficial ‘Simon Bolívar’ e conheceram os jovens que fazem parte da organização Bolivariana de Estudantes (OBE), recebendo informações sobre o país e sobre o funcionamento desta organização.
 
Como um dos objetivos do intercâmbio era conhecer mais sobre a cultura e história da Venezuela e também sobre o patrono Simon Bolivar, a comitiva do Amazonas visitou dentre outros lugares, a Escola Técnica Liceu Bolivariano Ângelo Blanco, a Escola Técnica Liceu José de San Martim e a Escola Liceu Andres Heloy Blanco, tradicionais instituições de ensino.
 
 
Estudantes amazonenses conheceram tradicionais instituições de ensino da Venezuela
 
Patrimônios históricos como a casa onde, na infância, viveu Simon Bolivar e a casa onde viveu com sua esposa, foram visitados. Da mesma forma, foram conhecidos pontos como a Praça Simon Bolivar.
 
Em um dos momentos marcantes do intercâmbio, conforme relatado pelos participantes, a comunidade escolar do Amazonas acompanhou uma apresentação, em praça pública, referente à libertação dos países latinos na época de Simon Bolivar. A viagem foi encerrada no dia 29 de junho.
 
 
Apresentações em praça pública foram prestigiadas pela comitiva amazonense
 
De acordo com a gestora da escola estadual Libertador Simon Bolivar, professora Claudomira Soares, o intercâmbio foi muito gratificante para os alunos e seus educadores. “Os dez alunos foram escolhidos de acordo com o bom desempenho, e os professores selecionados em sorteio. A comitiva era formada por alunos do 7° ano do ensino fundamental e também do 3° ano do ensino médio. Conhecendo o país e a história de nosso patrono, a viagem contribui para a ampliação de nossos conhecimentos”, contou a gestora.  
Localizada em Manaus no bairro do Aleixo, a  escola estadual Libertador Simon Bolivar pertence à Coordenadoria Distrital 3 da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
Simon Bolivar: o patrono da escola
 
Simon José Antônio de La Santíssima Trinidad Bolívar Palácios y Blanco, ou simplesmente Simon Bolívar nasceu em Caracas, em 24 de julho de 1783. Filho de fazendeiros de origem espanhola, perdeu os pais aos nove anos de idade.
 
Foi educado por um tio, Carlos Palácios, e cuidado por Hipólita. Aluno de Simon Carreño Rodriguez, professor revolucionário, com quem desenvolveu interesse pela política e pela luta em prol da liberdade.
 
Aos 15 anos, viajou para a Espanha, no intuito de completar os estudos, conheceu Maria Teresa Rodríguez del Toro y Alayza, com quem se casou em 1802. Ao retornar para Caracas, sua esposa morreu de febre amarela.
 
Em 1804, viaja para os Estados Unidos e Europa onde, na França, assistiu a coroação de Napoleão Bonaparte e adquiriu admiração pelas idéias iluministas. Em 1807, retornou à Caracas, onde inicia um planejamento político que objetivava a libertação das colônias espanholas. Em 1810 foi nomeado coronel das milícias.
 
Em 1811, o Congresso Nacional declarou a independência da Venezuela. Francisco de Miranda foi nomeado general e Simon Bolívar, responsável pela defesa do país. Miranda foi preso em 1812 e com isso, Bolívar se refugiou em Caracas e meses depois viajou a Cartagena, atual Colômbia, publicando o Manifesto de Cartegena, onde pedia a união dos revolucionários e o fim do domínio espanhol na Venezuela.
 
Em 1813, invadiu a Venezuela, tomou Caracas e proclamou a segunda república venezuelana. Em 1819, fundou a grande Colômbia (atual Colômbia, Venezuela, Panamá e Equador). Na ocasião, Simon Bolívar foi nomeado presidente e As forças “bolivaristas” sob o comando de Antonio José de Sucre, venceram as frentes espanholas em 1822, libertando o restante do norte da América do Sul.
 
Em 1824, Simon Bolívar e Sucre libertaram o Peru e a República da Bolívia. Em 1829, Venezuela e Colômbia se separam; Quito declara-se independente e adota o nome de Equador.
 
Simon Bolívar faleceu aos 47 anos, em 17 de dezembro de 1830, na Colômbia; sendo enterrado em Caracas, é venerado até os dias atuais como o Libertador sul-americano.
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