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Estudantes criam roupas com material reciclado e fabricam cosméticos em feira científica

Nesta semana, a escola estadual Maria Madalena Santana de Lima, tornou-se um verdadeiro laboratório de ciências, com a realização da 4° edição de sua Mostra Cientifica que contou com a participação de mais de 200 alunos e reuniu experiências que iam da reciclagem de materiais até a fabricação de itens como velas, sabonetes e perfumes.
 
Conceitos como “Reação Química”, “Distribuição de Massa”, “Energia Mecânica”, “Reflorestamento” e “Reciclagem”, apesar de estarem presentes no cotidiano escolar, às vezes, por serem abstratos, não são compreendidos, efetivamente, pelos alunos. Por isso a Escola Estadual Maria Madalena vem realizando, anualmente, a “Mostra de Exatas e Biológicas”, que coloca na prática, conceitos aprendidos nas disciplinas de Matemática, Física, Química e Biologia.
 
Um dos destaques da Mostra foi a linha de cosméticos fictícia, intitulada “Cosméticos Maria Madalena”, criada pelos alunos do 2° ano do ensino médio, que trazia sabonetes, perfumes e hidratantes produzidos pelos jovens no laboratório de ciências da escola. Na exposição, os alunos explicaram, dentre outros itens, o processo de produção e o funcionamento dos “cremes hidratantes”, “perfumes” e “sabão”.
 
“Mais interessante do que aprender a fabricar os itens, foi entender como eles agem”, disse a aluna do 2° ano, Diomara Souza. “Ver que até as ações mais simples do nosso cotidiano – como lavar as mãos – envolvem reações químicas é uma forma bem mais interessante de aprender” completou.
 
A professora de Química e coordenadora do projeto de cosméticos, Nancy Barbosa, ficou tão satisfeita com o resultado da experiência, que até viu oportunidades de negócios empreendedores em benefício dos estudantes. “Os alunos aprenderam a criar produtos com características regionais, tais como os sabonetes e hidratantes de maracujá e cupuaçu, que têm mercado aqui na capital e até em outros estados, e que podem, no futuro, servir como uma fonte de renda para o estudante” opinou Nancy.
 
“Vestidos Reciclados”
 
Outro destaque da feira científica foi a oficina de reciclagem, montada pelos alunos do 1° ano, que além de expor e ensinar os visitantes a fazer objetos decorativos com materiais que normalmente iam para o lixo, promoveu um desfile feito com roupas de material reciclado.
 
“Criei três vestidos a partir de sacos plásticos e jornais velhos. Foi difícil, mas é uma boa forma para chamar a atenção das pessoas para a importância da reciclagem, e mostrar que podemos fazer coisas maravilhosas do que ia para o lixo”, afirmou o aluno Carlos Alexandre Borges.
 
“Cama de Pregos”, “Velas Ornamentais”, “Reflorestamento” e outras experiências
 
Na mostra, outras experiências também chamaram a atenção do público visitante, tais como a mini “Cama de Pregos”, feita pelos alunos do 3° ano, que desafiava os visitantes a sentarem ou colocarem a mão em uma “tábua cheia de pregos”, segundo o professor de Física da escola, Akel da Costa Duarte, para demonstrar o conceito de pressão.
 
 
“Ao tocar na cama de pregos, as pessoas não se espetam ou machucam, pois a pressão exercida pelos pregos sobre o corpo delas é quase totalmente reduzida por efeito do espalhamento da massa, mas é interessante ver a desconfiança delas antes de fazer a experiência e a surpresa depois de comprovar o que diz a física”, explicou o professor.
 
Exposição de “Velas Ornamentais” e “Foguetes Químicos”, produzidas pelos alunos, e apresentações de pesquisa cientificas, sobre o desmatamento, o novo código florestal, os números do reflorestamento e as espécies vegetais na área da escola, completaram a extensa programação da feira, que aberta ao público, reuniu mais de 400 pessoas, entre estudantes e comunidade.
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