Seduc orienta coordenadores regionais para procedimentos sobre a enchente
Em um encontro de planejando que reuniu nesta quinta-feira (3) em Manaus todos os 62 coordenadores educacionais do interior do Amazonas, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) orientou sobre os procedimentos de gestão que devem ser adotados pelas escolas estaduais localizadas em municípios amazonenses afetados pela cheia dos rios.
A reunião foi solicitada e coordenada pelo secretário da Seduc, professor Gedeão Amorim, e ocorreu no auditório do Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Áurea Braga, no bairro da Compensa, zona Centro-oeste de Manaus.
Conforme levantamento realizado pela Seduc, atualmente, cinco municípios encontram-se com escolas paralisadas integral ou parcialmente: Barreirinha, Canutama, Pauini, Anamã e Nhamundá, o que representa 4.377 estudantes provisoriamente sem aulas em decorrência das enchentes.
A secretária de Educação Adjunta do Interior, Magaly Portela, esclareceu que nestes cinco municípios e em outros cujas aulas já foram retomadas, o ano letivo foi paralisado parcialmente pelo fato de que as escolas serviram de abrigo para famílias que ficaram sem moradia. “Cedemos as escolas para que as pessoas não ficassem desassistidas. Após esse atendimento, cada uma delas desenvolverá um calendário especial para normalizar o ano letivo”, disse a secretária.
Aos coordenadores educacionais cujos municípios estão sendo afetados pelas enchentes, o secretário da Seduc orientou que no caso de interrupção das aulas, sejam elaborados calendários escolares diferenciados de modo a assegurar aos estudantes a carga horária anual recomendada pelo Ministério da Educação (MEC). “O calendário de reposição de aulas deverá ser elaborado pela equipe pedagógica de cada escola, sendo respaldado pelo Departamento de Políticas Pedagógicas da Seduc. O ponto principal que deve ser atentado é a obrigatoriedade de garantia das 800 horas anuais de aulas, conforme determina o MEC”, explicou o secretário.
Gedeão Amorim informou que a Secretaria Adjunta do Interior e as Coordenadorias Educacionais de cada município estão orientando de maneira particular cada uma das localidades afetadas pela cheia. “Desde o mês de fevereiro estamos atentos a situação escolar do interior e planejando ações articuladas para minimizar os transtornos ocasionados pela cheia”, citou o secretário, lembrando que serviços como o repasse de itens para a merenda escolar não foram prejudicados.