Estudante Amazonense vence concurso nacional de poesia
Estudante Amazonense vence concurso nacional de poesia
Com o poema “As Máquinas”, o estudante Gustavo Henrique, de 13 anos vence o II Prêmio Nacional de Talento Literário/Poesia em Superdotação
“Vendo estas feras agirem/Comecei a ficar muito intrigado: “Trabalhando assim, para sempre, Porque não há ninguém irado?”/Cheguei a uma conclusão/Que podia me deixar louco/As máquinas não têm coração/E os trabalhadores, tampouco.”
Os trechos acima fazem parte da poesia “As Máquinas”, do estudante da Escola Estadual Cid Cabral, Gustavo Henrique Araújo, de apenas13 anos, que venceu o II Prêmio Nacional de Talento Literário/Poesia em Superdotação.
O prêmio criado pelo Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S) do Distrito Federal e desenvolvido pelo NAAH/S de todo o Brasil, tem o objetivo de estimular e divulgar o potencial literário dos alunos superdotados, através da premiação e publicação das melhores poesias de cada Estado.
O estudante amazonense Gustavo Henrique, com o poema “As Máquinas”, foi o primeiro colocado na etapa nacional e ganhou uma viagem para participar da II Bienal Internacional de Poesia (II BIP), em Brasília.
A poesia encantou até o grande escritor amazonense Tenório Telles, que comprova o talento de estudante. “Seu olhar é crítico e sensível. Fica evidente o seu potencial criativo. Gustavo Henrique é um jovem que revela um talento evidente para a criação poética.” Afirma.
Perfil
Gustavo aprendeu a ler sozinho, quando tinha apenas um ano e oito meses de idade. Aos dois anos já cantava músicas em inglês e agora aos 13, mostra um grande potencial intelectual, principalmente para ciências exatas, além de uma grande capacidade de memorização e assimilação. Gustavo é autodidata nos idiomas inglês e espanhol.
O estudante ainda participa do Clube de Física e da fanfarra da escola, faz informática avançada, inglês e freqüenta o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S) do Amazonas.
Ele é um dos 5,6 mil estudantes identificados como superdotados no país.
Gustavo, que cursa o 9° ano do ensino fundamental na Escola Estadual Cid Cabral, diz que a coisa que mais o inspira a escrever é a leitura, pela qual ele nutre uma grande paixão. Ele conta que já perdeu a conta de quantos livros leu e entre seus autores favoritos está o brasileiro Machado de Assis e o americano Isaac Asimov. “Gosto muito da forma original que Machado de Assis escreve, e Asimov me fascina pela temática nas suas obras de ficção cientifica” explica.
Na área musical ele gosta das notas de Tchaikovsky às baladas do DJ Daft Punk, e revela que sua banda favorita é a brasileira Angra, que toca de Power a Folk Metal.
Na escola, tem muitos amigos e é frequentador assíduo da biblioteca e na sala de aula funciona como um monitor, segundo a gestora Valéria do Nascimento de Almeida. “Quando algum colega não consegue entender determinado assunto explicado pelo professor, o Gustavo vai lá e auxilia. Essa é uma forma de ocupar o tempo dele, já que ele entende e faz tudo muito rápido, e ainda ajudar o professor e os colegas”, conta Valéria.
A gestora também diz que a escola sempre procura estimular Gustavo, através da busca constante
de inovações de ensino. “Ele tem um grande potencial, que se não for estimulado, pode até ses atrofiado. Por isso os professores estão sempre o incentivado a se aprofundar nos assuntos e nós estamos o tempo todo trazendo inovações e tecnologia para escola”, destaca.
Apesar de gostar da escola, Gustavo Henrique, que é adiantado apenas uma série, gostaria de estudar em uma escola especifica para superdotados. “A maioria das coisas que os professores passam na sala de aula eu já sei e se eu fosse pular mais uma série, a diferença de idade entre mim e os meus colegas, que já é desigual, seria maior ainda”, conta.
O prêmio criado pelo Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S) do Distrito Federal e desenvolvido pelo NAAH/S de todo o Brasil, tem o objetivo de estimular e divulgar o potencial literário dos alunos superdotados, através da premiação e publicação das melhores poesias de cada Estado.
O estudante amazonense Gustavo Henrique, com o poema “As Máquinas”, foi o primeiro colocado na etapa nacional e ganhou uma viagem para participar da II Bienal Internacional de Poesia (II BIP), em Brasília.
A poesia encantou até o grande escritor amazonense Tenório Telles, que comprova o talento de estudante. “Seu olhar é crítico e sensível. Fica evidente o seu potencial criativo. Gustavo Henrique é um jovem que revela um talento evidente para a criação poética.” Afirma.
Perfil
Gustavo aprendeu a ler sozinho, quando tinha apenas um ano e oito meses de idade. Aos dois anos já cantava músicas em inglês e agora aos 13, mostra um grande potencial intelectual, principalmente para ciências exatas, além de uma grande capacidade de memorização e assimilação. Gustavo é autodidata nos idiomas inglês e espanhol.
O estudante ainda participa do Clube de Física e da fanfarra da escola, faz informática avançada, inglês e freqüenta o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S) do Amazonas.
Ele é um dos 5,6 mil estudantes identificados como superdotados no país.
Gustavo, que cursa o 9° ano do ensino fundamental na Escola Estadual Cid Cabral, diz que a coisa que mais o inspira a escrever é a leitura, pela qual ele nutre uma grande paixão. Ele conta que já perdeu a conta de quantos livros leu e entre seus autores favoritos está o brasileiro Machado de Assis e o americano Isaac Asimov. “Gosto muito da forma original que Machado de Assis escreve, e Asimov me fascina pela temática nas suas obras de ficção cientifica” explica.
Na área musical ele gosta das notas de Tchaikovsky às baladas do DJ Daft Punk, e revela que sua banda favorita é a brasileira Angra, que toca de Power a Folk Metal.
Na escola, tem muitos amigos e é frequentador assíduo da biblioteca e na sala de aula funciona como um monitor, segundo a gestora Valéria do Nascimento de Almeida. “Quando algum colega não consegue entender determinado assunto explicado pelo professor, o Gustavo vai lá e auxilia. Essa é uma forma de ocupar o tempo dele, já que ele entende e faz tudo muito rápido, e ainda ajudar o professor e os colegas”, conta Valéria.
A gestora também diz que a escola sempre procura estimular Gustavo, através da busca constante
de inovações de ensino. “Ele tem um grande potencial, que se não for estimulado, pode até ses atrofiado. Por isso os professores estão sempre o incentivado a se aprofundar nos assuntos e nós estamos o tempo todo trazendo inovações e tecnologia para escola”, destaca.
Apesar de gostar da escola, Gustavo Henrique, que é adiantado apenas uma série, gostaria de estudar em uma escola especifica para superdotados. “A maioria das coisas que os professores passam na sala de aula eu já sei e se eu fosse pular mais uma série, a diferença de idade entre mim e os meus colegas, que já é desigual, seria maior ainda”, conta.