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Professores e ex-professores da rede estadual de ensino são destaques no Prêmio Nestor Nascimento

As trajetórias de duas professoras e um ex-professor da rede estadual foram homenageadas na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na última sexta-feira (04/11), por meio do Prêmio Nestor Nascimento. A premiação é destinada aos movimentos e personalidades que combatem o racismo e estimulam a igualdade racial. 

Os homenageados são: Ana Cláudia Ribeiro, ex professora do Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Sérgio Pessoa Figueiredo que atualmente leciona na Escola Estadual Antóvila Mourão, o professor aposentado, José Gomes Nogueira, que atuou na Escola Estadual de Tempo integral (EETI) Marquês de Santa Cruz, e Elisalde de Sousa Silva, que elaborou uma série de projetos de combate ao racismo nas escolas estaduais do município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus).

Antes mesmo de atuar nas salas de aulas, a professora Ana Cláudia Ribeiro, já estudava a Cultura Afrodescendente. Assim, ao se tornar professora da rede estadual passou a desenvolver com os estudantes a cultura étnico-racial e lutando pela causa negra. 


“A minha luta se ampliou e hoje busco lutar para que toda a comunidade escolar que possui discriminações enraizadas, com os conceitos que adquiriram ao longo das suas experiências de vida. Eu dialogo para que eles entendam a nossa cultura de uma forma natural, para que possam olhar o outro igualmente como olha para si mesmo. E assim eu sigo lutando, quebrando as barreiras dos preconceitos”, declarou a professora homenageada. 

Um dos coordenadores do Festival Folclórico Marquesiano, o ex- professor Augusto Nogueira, também foi um dos agraciados com o prêmio Nestor Nascimento. “Como falei no púlpito, no dia da homenagem, a arte da dança Afro-Brasileira se identifica com a resistência em valorizar a cultura negra. Dessa forma, acredito que  estaremos colaborando com as vozes que dão gritos de liberdade contra o terrível  preconceito ou racismo”, ressaltou o professor. 

O Festival Folclórico Marquesiano, é promovido pela Escola Estadual de Tempo Integral Marquês de Santa Cruz, que desenvolve atividades artísticas e culturais, tendo como principal objetivo o resgate de valores e tradições da cultura local, buscando atuar no fortalecimento das identidades culturais da região.


Interior 

Na Coordenadoria Regional de Iranduba, o grande destaque é a professora Elisalde de Sousa Silva, que elaborou uma série de projetos de combate ao racismo nas escolas estaduais do município. 

“Enquanto educadora, acredito que os projetos desenvolvidos na escola devem ir além da comemoração de datas históricas. Necessitam  favorecer aprendizagens significativas que possibilitem o protagonismo do estudante, devendo, portanto,  possibilitar discussões e reflexões acerca do racismo existente na nossa sociedade e,  reverberar para além dos muros da escola, gerando mudança de comportamento, não só dos alunos, mas de seus amigos e familiares”, finalizou Elisalde. 

Fotos: Alberto César Araújo/Aleam

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