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“Minha maior satisfação como professora é saber que posso contribuir para formar cidadãos conscientes, que respeitem as diferenças e ao próximo”

O preconceito é uma opinião que formamos das pessoas antes mesmo de conhecê-las. Fazemos um pré-julgamento de religião, do gênero, da cor e da raça, e isso acaba se tornando um julgamento apressado e superficial antes mesmo de nos permitir conhecê-la. É um sentimento perigoso, pois ao invés de melhorar a nossa vida e da sociedade, acaba trazendo muitas situações complicadas e até mesmo violentas, pois as pessoas necessitam ser amadas como são, independentemente da cor da pele, do seu credo ou gênero.

 Vendo essa necessidade de respeito à humanidade, a professora de língua portuguesa da Escola Estadual Professor Jorge Karam Neto, localizada na Zona Leste de Manaus, Ricelen Patrícia do Santos, de 35 anos, decidiu tentar de alguma forma, mudar esse conceito, antes mesmo que seus alunos pudessem mostrar esses tipos de comportamentos em sala de aula. Ela criou o projeto "Pérola Negra”, com o objetivo de melhorar a autoestima dos alunos negros conhecendo a cultura afro. Segundo a professora, a iniciativa se deve aos inúmeros preconceitos vivenciados por alguns alunos, bem como o crescimento de denúncias por injúrias raciais nas mídias.

O projeto Pérola Negra existe há seis anos e começou na escola para trabalhar o dia da Consciência Negra que é celebrada no dia 20 de novembro. Cada ano, a professora trabalha temáticas como: discriminação racial; o continente africano; diga não ao preconceito; a cultura africana; danças africanas e o mais recente foi empoderamento feminino negro. Aliado a este último projeto, ela inseriu um projeto de pesquisa da escritora negra Carolina Maria de Jesus, trabalhado com os alunos do Ensino Médio. A professora acredita que desta forma, pode mudar o pensamento dos seus alunos de alguma forma, e torná-los seres humanos melhores para uma sociedade que ainda é muito preconceituosa, mesmo nos dias atuais que vivemos.

“Minha maior satisfação como professora é saber que posso contribuir para formar cidadãos conscientes, que respeitem as diferenças e ao próximo”, disse a professora Ricelen.

Tentar moldar um vaso quebrado e até mesmo começá-lo a reconstruir é uma tarefa árdua Buscar a perfeição, fazer o vaso mais bonito, nem que para isso, tenha que quebrá-lo diversas vezes, para conseguir torna-lo um vaso bonito é um trabalho cuidadoso. Tem que depositar cuidado, amor e muita atenção.

É isso que pessoas com a sensibilidade como a professora Ricelen teve, e faz com seus alunos todos os dias. Cuidar do que não é seu, nunca foi tão fácil, mas com certeza conseguir enxergar a mudança para ter uma humanidade sem preconceito, com certeza é gratificante.

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