Professor da Ufam ministra palestra para docentes de história e geografia sobre a Amazônia Pré-Colombiana
A interação da arqueologia com as outras ciências, para mostrar que todo o conhecimento empregado nas áreas existentes do ramo da é de uma forma ou outra vinda dos nossos antepassados, foi apresentada pelo professor, doutor e pesquisador da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Nick Jone Nogueira Almeida. A palestra com o professor, que também é arqueólogo, foi ministrada para todo o Amazonas via Centro de Mídias do Estado (Cemeam), com o objetivo de oportunizar aos professores da rede formações continuadas utilizando o importante meio midiático da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC), que é o Cemeam.
A palestra teve a temática: “Arqueologia Amazônica: Sociedade e Ambiente na Amazônia Pré-Colombiana” e durou dois dias. O evento foi realizado pelo Centro de Formação Padre José Anchieta (Cepan), por meio da Gerência de Formação (Gefor). A palestra foi voltada para professores de Ensino Fundamental e Médio das disciplinas de Geografia e História.
No primeiro dia da palestra, o arqueólogo interagiu com os professores ao vivo pelo chat, com participação expressiva de Coari e Santa Isabel do Rio Negro. Ao todo, mais de 250 professores assistiram à palestra em 45 municípios do Estado.
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Professores do interior do Amazonas puderam interagir com o professor Nick Jone por meio do chat do Centro de Mídias (Foto: Eduardo Cavalcante/SEDUC)[/caption]
Nick respondeu as perguntas dos professores sobre a área de arqueologia e pretende, segundo ele, despertar nos professores a vontade de também incentivar seus alunos a terem curiosidade sobre o passado dos seres humanos.
“Acredito eu, que a finalidade dessa minha vinda aqui é levar um pouco desse meu conhecimento, e também aprender com os professores, porque quem está lá no interior tem mais contato com a arqueologia do que eu, porque está diariamente ali, na terra preta. Ele vai lá na orla e encontra os fragmentos de cerâmica, então quando eu vou para campo eu fico feliz, mas os professores estão ali diariamente. A gente tem que despertar nele o interesse em resgatar essa história”, confessou Nick.
O palestrante faz parte do grupo “Projeto Zona Leste” que é coordenado pela Profª. Drª. Helena Pinto Lima e pelo Carlos Augusto da Silva (Ufam) e funciona desde o ano de 2014. Nick Jone destaca que que o projeto surgiu após o Programa Águas Para Manaus (Proama), no ano de 2010, ter destruído um sítio arqueológico chamado Sítio Lages, no bairro Colônia Antônio Aleixo, para fazer a capitação de água.
Em resposta a essa destruição do sítio histórico, o Ministério Público do Amazonas determinou, na época, que o consórcio Proama fizesse uma atividade de educação patrimonial com o resgate de materiais arqueológicos. Com o mapeamento de futuros sítios e atividades junto a comunidades e escolas do seu entorno, somente em 2014 foi posto em prática a determinação do MP/AM.
Professores do interior do Amazonas puderam interagir com o professor Nick Jone por meio do chat do Centro de Mídias (Foto: Eduardo Cavalcante/SEDUC)[/caption]
Nick respondeu as perguntas dos professores sobre a área de arqueologia e pretende, segundo ele, despertar nos professores a vontade de também incentivar seus alunos a terem curiosidade sobre o passado dos seres humanos.
“Acredito eu, que a finalidade dessa minha vinda aqui é levar um pouco desse meu conhecimento, e também aprender com os professores, porque quem está lá no interior tem mais contato com a arqueologia do que eu, porque está diariamente ali, na terra preta. Ele vai lá na orla e encontra os fragmentos de cerâmica, então quando eu vou para campo eu fico feliz, mas os professores estão ali diariamente. A gente tem que despertar nele o interesse em resgatar essa história”, confessou Nick.
O palestrante faz parte do grupo “Projeto Zona Leste” que é coordenado pela Profª. Drª. Helena Pinto Lima e pelo Carlos Augusto da Silva (Ufam) e funciona desde o ano de 2014. Nick Jone destaca que que o projeto surgiu após o Programa Águas Para Manaus (Proama), no ano de 2010, ter destruído um sítio arqueológico chamado Sítio Lages, no bairro Colônia Antônio Aleixo, para fazer a capitação de água.
Em resposta a essa destruição do sítio histórico, o Ministério Público do Amazonas determinou, na época, que o consórcio Proama fizesse uma atividade de educação patrimonial com o resgate de materiais arqueológicos. Com o mapeamento de futuros sítios e atividades junto a comunidades e escolas do seu entorno, somente em 2014 foi posto em prática a determinação do MP/AM.