Image

ACESSIBILIDADE

ACESSIBILIDADE

ACESSIBILIDADE

Image
Image

Seduc e entidades parceiras promovem formação do programa Educação do Campo

Com o objetivo de suscitar, entre docentes da rede pública, uma discussão acerca de temas relacionados à educação desenvolvida em áreas rurais, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e entidades parceiras conclui nesta semana, em Manaus, o II Encontro de Formadores da Educação do Campo. O encontro reuniu representantes de 43 municípios do Amazonas e foi realizado no auditório da Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Foram pautas da formação os temas: “Políticas de educação do campo”, “Especialização e aperfeiçoamento em educação no campo”, “Educação e desenvolvimento na Amazônia” e “Educação no campo como política de inclusão”. O evento marcou ainda a abertura de mais um ano de atividades do Programa Escola da Terra, que é desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC), via Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) e em regime de colaboração com estados e prefeituras municipais. O programa é parte das ações do Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo). Instituído em julho de 2013, o Programa Escola da Terra tem por objetivo auxiliar as redes municipais de educação no processo de capacitação continuada de professores do interior do Estado para que eles atendam às necessidades específicas das escolas do campo (rurais) em turmas de ensino fundamental multisseriadas. De acordo com o coordenador da Educação do Campo na Seduc, professor Antônio Menezes, durante o encontro, os professores têm a possibilidade de socializar as práticas vivenciadas no programa. “Neste encontro de formação, os professores, pedagogos e coordenadores envolvidos nas ações do programa tiveram a oportunidade de adquirir novos conhecimentos e socializar uns com os outros as experiências e aprendizados das atividades e cursos dos quais participaram. As classes multisseriadas são comuns em municípios e em zonas rurais. No encontro debateremos sobre a melhor maneira de abordar o assunto e estabelecer diretrizes de como atuar de forma eficiente neste sentido”, afirmou. Ministrando a palestra “Política de Formação Continuada da Educação do Campo – Programa Escola da Terra”, a professora doutora e representante do Ministério da Educação (MEC) no encontro, Fabiane Maia Garcia, falou sobre a importância de trabalhar a educação básica para o segmento da população do campo de forma diferenciada. “É necessário a compreensão de que o contexto rural é diferente. O programa Escola da Terra trabalha diretamente com essa questão. Essa é uma das grandes relevâncias desta ação”, destacou a coordenadora. A professora e coordenadora do programa no município de Iranduba, Samantha Félix, destacou os benefícios que o programa tem trazido para as escolas rurais. “Com as formações oportunizadas pelo programa, os professores tiveram acesso a inúmeras informações sobre como atuar com turmas multisseriadas, melhorando diretamente a qualidade do ensino ofertado aos nossos alunos”, explicou a professora. Classes multisseriadas No Brasil, as classes multisseriadas, trabalhadas no programa Educação do Campo, são turmas formadas por alunos de diferentes idades e níveis educacionais, nas quais estão aproximadamente 60% dos estudantes do campo. A baixa densidade populacional na zona rural e as dificuldades de locomoção são alguns dos fatores que motivaram a criação das classes multisseriadas. As classes são uma solução adotada por diferentes nações para permitir que a população de áreas rurais tenha acesso à educação, uma vez que a baixa densidade demográfica nessas regiões e o consequente baixo número de alunos inviabiliza a criação de turmas voltadas ao atendimento de séries ou anos específicos.
captura-de-tela-2022-02-09-as-01.26.171.png
Image
Image
Image
Back To Top
ChatboxWidget