Seduc e Ufam promovem o 2º Seminário Estadual de Diversidade Sexual e Gênero no Amazonas
Contribuindo com a construção de espaços permanentes de discussão e debate sobre a diversidade sexual no Amazonas e buscando instrumentalizar os professores na sua prática educativa, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) realizaram nesta semana, em Manaus, o “2º Seminário Estadual de Diversidade Sexual e Gênero no Amazonas”. O encontro ocorreu no salão nobre do Instituto de Educação do Amazonas (IEA) e reuniu 200 professores da rede pública dos municípios de Manaus, Benjamin Constant, Coari, Parintins, Tabatinga e Tefé.
O Seminário foi realizado nos dias 10 e 11 de outubro e teve como objetivo promover a formação continuada de professores e demais profissionais que atuam nos ensinos Infantil, Fundamental e Médio com vistas à construção de uma cultura de direitos humanos baseada no reconhecimento da diversidade sexual, remetendo para o enfrentamento da homofobia.
De acordo com a doutora e professora do Departamento de Serviço Social da Ufam, Iraildes Caldas, além de contribuir com a formação de uma cultura de inclusão, tolerância e respeito, o seminário buscou possibilitar o desenvolvimento de estratégias para o enfrentamento à violência doméstica e à homofobia na sociedade amazonense. “Infelizmente, no Amazonas, há muitos registros de inúmeros casos de desrespeito público e inclusive agressões a homossexuais. O encontro procurou, por meio da formação, debates e divulgação de informações, contribuir com a construção de uma sociedade mais tolerante, baseada no respeito ao outro”, explicou a professora Iraildes Caldas.
Eriberto Façanha, que é coordenador do Núcleo de Diversidade da Seduc, ressaltou que inúmeros trabalhos são desenvolvidos rotineiramente pela Seduc no sentido de banir ações de preconceito e discriminação que, por ventura, surjam no espaço das escolas. Segundo ele, o seminário teve essa perspectiva. “A iniciativa teve como finalidade trazer para os educadores – e consequentemente para dentro das escolas – a discussão que, de forma prática, resulte no combate ao preconceito e a qualquer forma de discriminação. O primeiro seminário teve uma excelente repercussão e agora este novo encontro deve, também, trazer resultados positivos”, apontou Eriberto Façanha.